quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Dia Mundial do Doente





O dia 11 de Fevereiro de 2013 foi especial para a paróquia de Casal dos Bernardos. Pela primeira vez unimo-nos a toda a Igreja na celebração do Dia Mundial do Doente.
A preparação deste dia começou muito antes de Fevereiro com todo o planeamento, seguido de convites às pessoas e organização de todo o evento. Mas no dia 11, lá estávamos todos – cerca de 140 pessoas no total.
 A Eucaristia foi celebrada pelas 11h00, tendo sido direccionada para as pessoas presentes, com palavras de compreensão pelas suas dores e incentivo a seguirem o exemplo de Cristo, que mesmo sem cometer nenhum mal sofreu até à morte na Cruz.
De seguida, dirigimo-nos todos ao salão paroquial onde nos esperava um delicioso almoço. Foi um almoço com muito boa disposição, muitos sorrisos, muitos reencontros.
O Grupo Etnográfico de Casal dos Bernardos presenteou-nos com as suas cantigas e com modas bem ensaiadas pelos mais pequenos.
Para que tudo fosse possível, valeu o voluntariado de muitas pessoas da paróquia que deram o seu tempo, o seu trabalho, os seus carros e os seus produtos para que tudo corresse pelo melhor.
O transporte para a Igreja foi feito pela carrinha do Centro Social de Casal dos Bernardos e por muitos particulares que com os seus próprios carros transportaram as pessoas. Também o Centro Social da Ribeira do Fárrio trouxe alguns bernardenses que se encontram naquela instituição.
Várias pessoas ofereceram galinhas e outros produtos para a confecção da canja e das sobremesas. A Junta de Freguesia ofereceu o segundo prato que foi confeccionado também por voluntários.
O grupo da LIAM e o Grupo Sócio Caritativo da paróquia estiveram envolvidos desde o primeiro momento e sem o seu trabalho nada tinha sido possível - no entanto, como foi dito naquele dia, se as pessoas não tivessem participado, não tivessem feito o esforço de deixarem o conforto das suas casas para estarem presentes, este dia não teria acontecido.

O dia foi de alegria, partilha e paz, muito positivo!
O reencontro de quem não se via há anos, a presença de algumas pessoas que raramente saem de casa, os sorrisos, a cumplicidade de fazer e viver o bem, tudo isso deixou marcas bem positivas num dia que mesmo cinzento e com alguma chuva, não foi em vão!
Valeu muito a pena viver estes momentos de comunhão – comunhão com o sofrimento do outro, sabendo que partilhando e alegrando-nos no sorriso de quem nos ajuda,  é mais fácil ultrapassar as nossas dores.

Céline Marques

Avisos de semana de 17 a 24 de fevereiro de 2013


domingo, 3 de fevereiro de 2013

ENVIO MISSIONÁRIO

Com o 9º ano de catequese
A Paróquia de Urqueira viveu hoje um dia grande: enviou em missão uma das suas filhas, a Joana Matias, Enfermeira e catequista, que parte para a Missão de S. José do Gungo, Diocese do Sumbe, em Angola.
Ontem foi a catequese de despedida no 9º ano, grupo que tem acompanhado desde há dois anos. Foi uma cartequese muito interessante, em que a Joana partilhou as razões que a levam a deixar tudo e partir!

A cerimónia do "envio" aconteceu hoje, na missa da comunidade. Celebração presidida pelo nosso Pároco, e que contou com a presença do P. David Nogueira, que foi missionário em Angola, e um grande número de membros do grupo  missionário ONDJOYTU, do qual a Joana faz parte. 
Toda a comunidade paroquial e todos os presentes se comprometeram a acompanhar a Joana nesta etapa da sua vida  e todos sentimos que, com ela, é toda a comunidade que é chamada à missão.
Ela parte em resposta ao convite de Jesus que  a chama a deixar tudo e ser Sua testemunha junto daquele povo. A todos nós que ficamos, faz Jesus o mesmo convite, daí que a partida da Joana seja motivo de alegria para todos e um sinal de que Deus espera desprendimento e capacidade de doação de todos nós.
À Joana, agradecemos o seu testemunho cristão, a sua coragem de deixar tudo e partir, e pedimos a Deus que a acompanhe nesta nova etapa da sua vida. Ela vai e um pouco de nós vai com ela!
Ela vai, mas fica no nosso coração!
Obrigada Joana pelo muito que a catequese e a comunidade paroquial têm recebido de Deus por teu intermédio! 

Viver o Tempo Comum no Ano da Fé


Terminámos os dias da comemoração do Mistério da Encarnação do Filho de Deus, entramos agora num novo tempo litúrgico – o Tempo Comum - no qual a Igreja não celebra um acontecimento específico da vida de Jesus, mas o todo do seu Mistério e a “Igreja está chamada a continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino” (CNBB – Documento 43, 132).
Tempo Comum é um período do Ano Litúrgico de trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade, os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos Domingos. Começa agora, se interrompe na quarta-feira de Cinzas e se retoma depois do Pentecostes e termina com a Solenidade de Cristo Rei do Universo. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.
Diz o Catecismo da Igreja Católica “O Ano Litúrgico é o desenrolar dos diferentes aspectos do único Mistério Pascal. Isto vale particularmente para o ciclo das Festas em torno do Mistério da Encarnação (Anunciação, Natal, Epifania), que comemoram o princípio da nossa salvação e nos comunicam as primícias do Mistério da Páscoa”. O Ano Litúrgico Celebra todo o Mistério de Cristo, da Encarnação até à sua vinda gloriosa. “Nos dias estabeleci-dos, a Igreja venera com especial amor a bem-aventurada Virgem Maria Mãe de Deus e também faz memória dos Santos, que sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados” (CIC, 1171,1172, 1173). É tempo de caminhar com Cristo presente no meio de nós e com Ele trabalhar nas obras da fé, isto é, trabalhar nas obras de Deus. Esse tempo recorda-nos toda a actividade de Jesus caminhando nas terras da Palestina pregando o Reino de Deus. Naquele tempo caminhou com Pedro e seus companheiros; hoje, depois da Ascensão caminha com os discípulos de todo o Mundo, com to-dos aqueles que O procuram de coração sincero. Ele está presente mas só descobrem a sua presença aqueles que se deixam conduzir pelo seu Espírito. E a isto é que chamamos vida cristã. Viver segundo o espírito de Cristo. Pois ninguém pode dizer que Cristo é Senhor se não for pela acção do Espírito Santo.
“A virtude de esperança corresponde ao desejo de felicidade que Deus co-locou no coração de todo o homem; assume as esperanças que inspiram as actividades dos homens, purifica-as e ordena-as para o Reino dos céus; protege contra o desânimo; sustenta no abatimento, dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O ânimo que a esperança dá pre-serva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade” (CIC, 1818). A espe-rança torna-se assim, uma força motriz para acção, juntamente com a fé, pois como disse o Apóstolo, a fé sem obras está completamente morta. Irmãos para que se manifeste a nossa fé.
                                                                                                                                     O Pároco